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Algemado em uma jaula, mantido em túneis escuros & privado de comida: Edan Alexander, refém libertado, relata os abusos sofridos pelos sequestradores do Hamas

Ao perceberem seu valor nas negociações, os sequestradores de Edan passaram a chamá-lo de “O Americano”.

O Sargento Edan Alexander abraça um membro da família durante uma emocionante reunião no Centro Médico Sourasky, em Tel Aviv, Israel, em 12 de maio de 2025. Foto: GPO

Após sua libertação, Edan Alexander, o soldado Israelense-Americano sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, compartilhou detalhes sobre o tratamento difícil que sofreu durante seu cativeiro em Gaza, informou a mídia Israelense.

Alexander disse aos soldados e funcionários das Forças de Defesa de Israel (IDF), no centro de acolhimento de Re'im, que o receberam das mãos da Cruz Vermelha, que sofreu tortura nas mãos do Hamas, incluindo ser algemado em uma jaula e privado de comida suficiente.

Em 7 de outubro, Edan foi sequestrado na área do kibutz Nir Oz. Por várias semanas após seu sequestro, ele foi mantido junto com outros reféns no sul da Faixa de Gaza, incluindo Matan Zangauker, em um túnel sem luz do dia. Devido à sua condição de soldado, Edan foi interrogado repetidamente, e muitas vezes com violência, a fim de obter informações.

Ele disse que o Hamas usou abuso físico e mental contra ele e outros prisioneiros. Ele também relatou ter sido isolado por longos períodos.

Alexander descreveu ter sido mantido em uma jaula, algemado pelas mãos e pelos pés, o que o enfraqueceu gravemente. Durante sua libertação, tanto o Hamas quanto a Cruz Vermelha tiveram que ajudá-lo a andar e entrar no veículo que o transportou para as Forças de Defesa de Israel, devido à fraqueza causada pela desnutrição e pela prolongada imobilização.

Edan disse que o Hamas recentemente começou a lhe dar mais comida, após um período significativo de privação durante a maior parte do tempo em cativeiro. Outros reféns, libertados no início deste ano, também relataram casos semelhantes de desnutrição, com um breve período de aumento na alimentação antes de sua libertação.

Edan contou que seus captores do Hamas começaram a chamá-lo de “O Americano” nas últimas semanas, indicando que entendiam como ele poderia ser usado como moeda de troca nas negociações com os Estados Unidos.

Reportagens na mídia Israelense observaram que Edan foi libertado em roupas civis, em vez de roupas militares verde-oliva, como os soldados anteriores, a pedido dos negociadores dos EUA.

Em um vídeo compartilhado pela família, Edan falou com sua mãe ao telefone da instalação das Forças de Defesa de Israel (IDF) onde foi recebido, dizendo-lhe: “Estou bem”.

A primeira pessoa com quem Edan falou – além dos soldados da IDF que o receberam – foi o enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, que saudou sua libertação e passou o telefone para a mãe de Edan, Yael Alexander.

No trajeto de helicóptero até o hospital, Edan segurou um cartaz em inglês que dizia: “Obrigado, Presidente Trump!”, seguido da mensagem em hebraico: “O povo de Israel vive!”.

Alexander era o último refém vivo com cidadania americana.

Os restos mortais de outros quatro reféns Israelenses-Americanos também estão sendo mantidos pelo Hamas em Gaza: Omer Neutra, Itai Chen e o casal Gadi Hagai e sua esposa Judy Weinstein-Hagai. A Casa Branca solicitou que seus restos mortais também sejam liberados.

The All Israel News Staff is a team of journalists in Israel.

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