Vídeo de propaganda do Hamas de Yair Horn se despedindo de seu irmão Eitan em cativeiro antes de sua libertação, exibido em um comício pedindo a libertação de Israelenses mantidos como reféns por terroristas do Hamas em Gaza, na "Praça dos Reféns" em Tel Aviv, em 1º de março de 2025. (Foto: Avshalom Sassoni/Flash90)
As Nações Unidas estão preparadas para divulgar um relatório que reconhece oficialmente os familiares de reféns como vítimas de tortura psicológica, de acordo com o Kan News de Israel.
O relatório, intitulado “Tortura e outros tratamentos ou punições cruéis, desumanos ou degradantes: a captura de reféns como tortura”, deve ser divulgado na noite de quarta-feira pelo Relator Especial da ONU sobre Tortura em Genebra, na Suíça.
De acordo com a Kan, o novo reconhecimento é resultado do trabalho da Dra. Shelly Aviv Yeni, do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, que organizou uma reunião entre as famílias de reféns e a Dra. Alice Jill Edwards.
Edwards é a relatora especial da ONU sobre Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
Isso levou à sua decisão de escrever o relatório reconhecendo as famílias dos reféns como vítimas de tortura.
“A dor ou o sofrimento físico e mental que eles experimentam atinge o limiar da tortura ou de outros tratamentos ou punições cruéis, desumanos ou degradantes”, escreveu Edwards no relatório, de acordo com o The Jerusalem Post.
O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos observa que esse reconhecimento não será meramente simbólico, mas “permitirá que as famílias apresentem reclamações em tribunais internacionais contra o Hamas por danos, e busquem compensação financeira por seu sofrimento”.
O fórum acrescentou que pretende continuar a defender uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o assunto, informou o JPost.